Adriano Soares
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Uma ligeira análise do prefácio de Paulo de Barros Carvalho ao livro de Humberto Ávila, "Teoria da igualdade tributária".
Esse totalitarismo do sujeito é o responsável, hoje, pela legitimação de toda e qualquer interpretação, por mais absurda que seja, dos nossos tribunais. E isso com as achegas da nossa academia, que faz doutrina como se estivesse no frio europeu, com o parlamento alemão ou inglês, com a Corte Constitucional alemã, etc.
Sempre me incomoda quando leio essa forma de espiritualidade oriental a tese de que (a) devemos abdicar do eu (ego, self) em favor de um fluxo existencial (que pode ser o Nirvana ou o Ser), e (b) de que o pensamento ou conhecimento devem ser descartados. Ou seja, a realização estaria numa espécie de autonegação.
Todas as principais experiências humanas reclamam uma expressão em linguagem: o amor, a fé, o desejo, a dor, o sofrimento, a saudade, a alegria... Tudo em nós reclama a expressão, o sair de si mesmo e se fazer compreensível ao outro. Estamos e somos sempre em um profundo e indefectível processo de diálogo: eu-eu, eu-tu, eu-nós. Os orientais buscam sempre um outro caminho. A verdade seria sempre uma experiência interna, uma busca em si mesmo. Nós seríamos parte de um todo, do deus que habita em mim e para o qual eu retorno após a morte, me dessubjetivando. Ser feliz seria cada vez mais abrir mão de si mesmo, em um processo de autonegação. E esse processo seria uma viagem interna, uma busca por si mesmo em um processo de abandono do self, do ego.
Notas sobre o livro de Marcelo Neves: "Transconstitucionalismo", editado pela Martins Fontes, 2009.
O texto faz uma análise do debate entre Habermas e Flores D'Arcais, defendendo a compreensão de que o discurso religioso não deve ficar limitado à esfera privada, sendo certo que a religião é vivida em comunidade, trazendo importante e legítima influência, inclusive na esfera institucional. Estado laico não significa Estado militantemente ateu ou agnóstico.
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